Essa foi a última que ouvi de um interlocutor do legislativo quando perguntado se as redes sociais os assustam. E é verdade... esse Centrão, tão mal cheiroso como aquele outro centro do corpo humano que a gente conhece, pensa exatamente assim. Eles não têm medo porque as críticas e ameaças das redes sociais não são físicas, só (por enquanto) por meio de palavras.
Se dividirmos esse Centrão asqueroso como num gráfico de pizza - aliás, o gráfico mais adequado para representá-los - teremos três partes distintas com percentuais indefinidos, já que agem sorrateiramente e de forma dissimulada: corruptos, amigos ou parentes de corruptos e interesseiros. Nas questões que envolvem moral e bons costumes, para eles tanto faz.
Esses covardes aproveitadores se escondem sob o manto do foro especial, protegidos por seguranças, carros blindados e estimulados por seus salários e benefícios de R$ 180 mil por mês que saem do NOSSO SUADO DINHEIRO dos impostos. Vivem num outro Brasil que não depende de crescimento econômico, de vendas no varejo e muito menos da oferta de empregos.
Agem como se ainda vivessem naquela época em que bastavam quatro anos - ou menos - para que os eleitores se esquecessem de todas as suas mazelas e seus conluios. É o que chamamos de velha política, aquela que poetas como Alckmin e outros dizem não existir, pois, pra eles só existe a má e boa política. Pura semântica linguística! Bullshit como dizem os gringos.
Guardadas as devidas proporções, o mesmo pensam os ministros do Supremo com um agravante: o martelo da justiça que a Constituição colocou em suas mãos. Deitam e rolam com ele. Batem nas nossas cabeças e esmagam o bom senso em suas decisões.
Continuem assim, sem medo. Chegará o momento em que todos vocês ouvirão um basta uníssono do povo cansado de tanta desfaçatez e a Praça dos Três Poderes será tomada pela população. Aí já será tarde demais.
Como escreveu Victor Hugo, "Em tempo de revolução, cuidado com a primeira cabeça que rola. Ela abre o apetite ao povo."
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