sexta-feira, 10 de abril de 2015

Os políticos burros e os mais ou menos inteligentes

Em qualquer segmento da sociedade, como entidades, empresas e outros, há pessoas limitadas, as medianamente inteligentes e as geniais. No entanto, na classe política me parece que o índice de ignorância está muito acima da média.

Mesmo depois de condenações e prisões, os políticos desonestos ainda insistem em negar e, pior do que isso, continuar roubando. Os partidos que acobertam seus ladrões tendem à extinção, mas me parece que eles não se preocupam muito. Talvez porque nossas frágeis instituições estão dominadas por agentes do mal, astuciosamente posicionados na hierarquia do poder. Para esses partidos, se acontecer o pior, monta-se um novo bando e registra-se uma nova sigla partidária.

Assim eles sempre pensaram; assim ainda pensam em pleno século XXI, a despeito do acesso à informação e da velocidade de sua propagação; a despeito da independência comprovada da Polícia e Justiça Federais e do Ministério Público. Muito embora os agentes do mal infiltrados nas instituições tenham tentado fatiar processos ou engavetá-los, libertar delatores e poupar figurões políticos, parte dessas instituições "não podres" está encontrando antídotos para essas pedaladas jurídicas nas próprias leis. Esta é a vantagem dos funcionários de carreira concursados e competentes em relação aos indicados pela máfia política.

A ÚNICA salvação para todos as partidos está na completa higienização em seus quadros diretivos e de filiados. Se assumirem a "mea culpa" poderão ter alguma chance de sobreviver ou de renascer das cinzas, caso contrário serão não só extintos como amaldiçoados pela população e pela história.

Alguns poderão dizer que nenhum partido sobreviveria a uma dedetização de seus ratos e que não existem políticos razoavelmente inteligentes, mas não penso assim. A qualidade pode facilmente superar a quantidade. Já disse um dia o escritor e filósofo André Gide:

"Acredito na virtude dos pequenos números, o mundo será salvo por um punhado de homens."










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