segunda-feira, 1 de agosto de 2016

VIVENDO AINDA DE QUATRO

Tenho prestado atenção nos dois lados das discussões políticas, ao menos no facebook e em alguns sites que costumo visitar. Vejo que situação está difícil porque na cabeça das pessoas só existem duas opções: os meus ou os deles. É uma coisa interessante, pois, tenho certeza absoluta de que nenhum desses militantes - pelo menos os mais inteligentes e politizados - acredita na inocência de seus heróis. Todos estão mais sujos do que pau de galinheiro! As provas são contundentes e sem essa de transitado em julgado porque não faríamos o mesmo com assassinos pegos com a boca na botija. Nossa posição seria a de prender esse assassino até que ele provasse o contrário... ou não?

Fiz uma comparação absurda? Fiz não! Como considerar um político que rouba dinheiro dos impostos e indiretamente mata milhões de pessoas nas ruas por falta de segurança e nas portas dos hospitais por falta de saúde pública? É um ASSASSINO ou não? Pior que um assassino comum, esses bandidos agem em quadrilha e dizimam milhares de crianças, adultos e idosos? Duvida? É só passar um dia inteiro no centrão do Rio ou de São Paulo... nem precisam ir nas periferias ou favelas. E passe um dia inteiro no proto socorro de um hospital público qualquer.

Tem também os que defendem bandidos porque são da esquerda, porque conservadores de direita ou liberais. É a mesma porcaria. Como uma ideologia que foi idealizada para a felicidade do ser humano ou de sua maioria, seja ela qual for, ser mais importante que a vida de um ser humano que morre A-G-O-R-A? É certo usarmos seres humanos como cobaias de ideologias?

Como ninguém quer saber de golpes e ditaduras que funcionam como uma aparente bálsamo para os problemas, nossa única opção constitucional é a de substituir os ladrões na medida que suas desgraças forem aparecendo. Não há outra, pensem! Países que passaram por guerras civis sofrem traumas até hoje. As cicatrizes doem e as feridas deixadas, abrem e fecham a todo instante.

Nossa única opção é o inconformismo constante com aqueles que estão no poder, sejam eles provisórios ou definitivos. Não podemos "viver de quatro" achando que só podemos mudar as coisas de 4 em 4 anos. Temos que aprender a pressionar no exato momento em que as coisas acontecem no transcorrer desses 4 anos de mandato, seja no executivo ou legislativo.

Continuaremos de QUATRO por mais quanto tempo ainda?

Leiam também: "Viver de Quatro"


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