sábado, 28 de março de 2020

A TAL DA HIDROXICLOROQUINA

Como tem um monte de gente palpitando como cientista, médico e economista, sinto-me também no direito de dar os meus pitacos.  O errado não está em dar palpites, mas sim em recomendar ou afirmar. Palpites fazem as pessoas pensar, inclusive que não passo de um grande imbecil. 😂

Alguns jornalistas (sempre os mesmos "alguns") estão caindo em cima do Bolsonaro porque ele (presidente-médico-cientista-economista-sociólogo) põe fé na tal da hidroxicloroquina como salvadora da pandemia.

- Libera geral! A cura para os infectados pelo coronavírus foi descoberta!

Calma, "PR", como o chama Sérgio Moro no Twitter pra economizar caracteres. Não há comprovação de que o medicamento cura, mas sim indícios ainda não comprovados. Além do mais a droga não previne a doença e muito menos se trata de vacina.

Por outro lado, esses "alguns jornalistas" radicalizam e metem o pau, dizendo que a droga não deve ser utilizada de jeito nenhum porque não há comprovação científica de sua eficácia, que Bolsonaro é louco e irresponsável.

Nem ao céu nem à Terra. Bolsonaro precisa ser menos impulsivo, "alguns jornalistas" menos militantes e ambos menos vaidosos com coisa séria.

Relaxar o isolamento pensando na cura pela hidroxicloroquina é irresponsabilidade, mas por que não utilizá-la como um dos recursos para a cura na inexistência de outro? Pergunto a esses "alguns jornalistas":

Qual o efeito colateral pior do que a morte?