Quero apenas tentar reparar a provável injustiça que eu talvez tenha cometido em não reconhecer o valor de muitos médicos cubanos nos quais pude notar sinceridade nos olhos em seus depoimentos sobre a alegria de poder estar no Brasil e de atender seres humanos nessas regiões mais carentes. Não podemos jogar esses cidadãos que recebemos no mesmo saco do governo cubano e de seus leões de chácara que vieram com a missão de vigiá-los.
Nada justifica um trabalho praticamente escravo em que um profissional "doa" 70% de seus vencimentos para um governo ditador, mas precisamos separar o joio do trigo. Esses médicos são vítimas da ditadura e talvez a vinda para o Brasil tenha sido a ÚNICA oportunidade de escolha que tiveram na vida, um prêmio que muitos daquele povo sofrido nunca tiveram.
Guardadas as devidas proporções com o problema brasileiro, o depoimento dessa médica brasileira do vídeo sobre sua experiência em solo africano é de emocionar qualquer um que tenha um mínimo de sensibilidade e amor pelas pessoas.
Que os novos médicos do programa não sejam apenas "Mais Médicos", mas sim, seres humanos de corações sensíveis que escolheram o caminho da medicina, uma das mais nobres de todas as profissões.
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