A palavra "poder", imediatamente ouvida sempre nos leva a relacioná-la com dinheiro, política e status social, principalmente quando nos referimos a outra pessoa. Fulano é poderoso ou fulana é poderosa. Ou é presidente de alguma coisa, tem carros caros, casas luxuosas, viaja muito para o exterior, come do bom e do melhor e é responsável pelo destino de muitas pessoas com suas decisões.
No entanto, existe um lado mais sutil dessa palavra e que muitas pessoas não percebem. É o poder que não envolve dinheiro e nem posição social, mas aquele em que a pessoa se sente poderosa quando está muito segura de si. Segura demais de sua competência profissional, do novo emprego, do amor que conquistou, da liberdade e felicidade que passa no momento... Tudo isso não envolve necessariamente o dinheiro e nem a posição social, mas dá uma sensação de poder e a certeza de que isso nunca terá fim.
Em ambos os casos uma coisa é certa: o poder é efêmero e sempre será. A vida é feita de escolhas e normalmente as que fazemos quando estamos eufóricos e muito autoconfiantes nos trazem arrependimentos futuros. Não é uma questão de pessimismo, mas é a forma como todos aprendem nesta vida e ela vale tanto para jovens, maduros, idosos, ricos, coxinhas e miseráveis de ambos os sexos. Os arrependimentos e as reavaliações são um mal necessário à evolução da alma ou - para os ateus e os racionalistas - do indivíduo como ser humano.
Portanto, nunca despreze as pessoas, seja gentil e sempre as trate como seres humanos iguais a você. O poder e as emoções que dele brotam são e sempre serão passageiros.
E a vida é breve.
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