A livre circulação do SARS-CoV-2 no Brasil está gerando novas linhagens do vírus que podem resultar em futuras variantes não abrangidas pelas vacinas aplicadas no país.
Numa linguagem mais popular, o vírus vai criando resistência às vacinas e aos tratamentos com antivirais que hoje são utilizados com relativo sucesso, dependendo do grau de comprometimento do organismo.
Vale também para os TEIMOSOS QUE AINDA ACREDITAM nesse tal de "tratamento precoce" com hidroxicloroquina, Ivermectina, benzimentos e outras soluções milagrosas. Dependendo do grau de mutação do vírus, tanto as vacinas quanto esses medicamentos terão de ser readequados e, até lá, mais seres humanos serão contaminados e morrerão.
No Reino Unido e em outros países mais cuidadosos que adotaram uma política de saúde pública unificada (no Brasil é cada um pra si), quando uma nova variante é identificada, procuram isolar a região em que ela foi detectada para que não se prolifere e crie mais variantes, ou seja, o lockdown e o isolamento rigoroso, o uso de máscaras, distanciamento, álcool 70% e outros cuidados não servem apenas para evitar que a situação com leitos de UTI e atendimento em hospitais públicos e privados se torne caótica. Muito menos para tolher a sua liberdade e o seu direito de ir e vir. Servem para estudar melhor essas variantes, readequando vacinas e medicamentos, evitando um estrago maior.
"Identificamos que linhagens SARS-CoV-2 circulando no Brasil com mutações preocupantes no RBD [domínio de ligação ao receptor] adquiriram, de forma independente, deleções convergentes e inserções no NTD [domínio do terminal amino] da proteína S. Esses achados apoiam que a contínua transmissão generalizada do SARS-CoV-2 no Brasil está gerando novas linhagens virais que podem ser mais resistentes à neutralização do que as variantes parentais preocupantes", diz o estudo publicado hoje." (UOL)
Enquanto a ficha não cair na cabeça desses fanáticos negacionistas e dos que promovem festas, churrascos, baladas, reuniões e aglomerações, continuaremos a matar inocentes e caminharemos firmes para nos tornarmos inimigos número um da humanidade.
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