As histórias ou estórias que a humanidade conta podem nos levar a refletir, independentemente de sermos religiosos, ateus ou agnósticos. Verdade, mentira, fundo de mentira, fundo de verdade... mas afinal, o que é a verdade?
Penso que verdade é tudo aquilo que toca o coração, que nos comove, que mexe com a gente. Ficção ou realidade, o que importa mesmo são as lições que extraímos dessas histórias e se as religiões se aproveitam da ausência dos avatares que as inspiraram apenas para conquistar poder e dinheiro, cabe a nós separar o joio do trigo sem, no entanto, desmerecê-los.
Se um Mahatma Gandhi não pertencesse ao período contemporâneo da história e tivesse vivido há 2 mil anos, certamente haveria uma bíblia sagrada contando a sua vida e reunindo adeptos fervorosos em grandes templos, coisa que ele nunca sonhou em pedir. Também não pediu que fosse criado o "Gandhismo".
Sobre Gandhi, Albert Einstein disse uma vez: "As gerações futuras não acreditarão que uma pessoa assim, de carne e osso, tenha passado por este mundo!”
A humanidade sempre precisou de exemplos divinos para exorcizar os demônios de sua ignorância, mesquinhez e do seu egoísmo; para amenizar seus remorsos. No entanto, os que desprezam a existência desses avatares que passaram por aqui apenas para não serem chamados de tolos pelos racionalistas, acabam contribuindo para que o mundo seja cada vez mais desumano e egoísta. Acreditar neles não significa adotar o inteiro teor das histórias que nos foram contadas. Combatê-los significa pulverizar os exemplos que nos deixaram.
As vidas de todos eles nos inspiram e nos remetem ao verdadeiro humanismo. Histórias ou estórias, devem ser lidas e entendidas com o coração.
O que o mundo está precisando mesmo é de amor.
De muito amor.
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