terça-feira, 3 de novembro de 2015

Ainda não somos todos um, mas o mundo será um

Estamos vendo essa fuga ou febre migratória na Europa, mas - guardadas as devidas proporções - isto também vem acontecendo em outros continentes e tende a crescer. Independentemente de guerras, conflitos e dos governos tiranos, há um fator indiscutível que está promovendo o aumento constante dessas migrações: a comunicação.

Além da dificuldade que se tem hoje para erguer muros reais (como o da Alemanha Oriental, por exemplo) e virtuais (vigília ideológica e militar) como se fazia no passado, o mundo hoje tornou-se menor com o acesso à informação, mesmo com alguns governos ditadores tentando manter o povo longe da Internet, TV e rádio, assim como computadores, celulares e tablets. As tentativas de se proibir o uso desses aparelhos têm se mostrado infrutíferas e aos poucos esses muros reais e virtuais vão caindo, pedra por pedra. O grande inimigo das ditaduras é a comunicação sem controle governamental e já está impossível controlá-la eficientemente.

O povo suporta condições inumanas enquanto não pode ver o que acontece fora de suas fronteiras, mas quando consegue enxergar e imaginar como seria sua vida fora delas, seu instinto o faz enfrentar qualquer perigo.

Não sei quanto tempo levará, mas a unificação dos povos acontecerá, mais cedo ou mais tarde. Principalmente porque as desigualdades sociais que já são imensas no mundo de hoje, certamente se tornarão cada vez maiores.

O dinheiro do mundo está concentrado nas mãos de poucos, principalmente no sistema financeiro internacional e no tráfico de drogas.  O diretor do escritório da ONU denuncia que alguns empréstimos interbancários foram financiados com dinheiro procedente do tráfico de drogas e de outras atividades ilegais, mas reconhece que é difícil provar e não menciona nome de instituições.

Muito embora eu seja a favor do capitalismo, sou contra o capitalismo selvagem que não produz nada e vive da especulação e da exploração humana.

"Que se precipite o colapso dos selvagens e criminosos sistemas econômico-financeiros mundiais que asfixiam e escravizam os mais fracos, liberando espaços para a Grande Reforma Planetária" (OFL)

Num futuro não muito distante, todos os países serão apenas um.

Não haverá outra saída.






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