Dilma ontem numa entrevista informal, quando perguntaram o que ela achava da valorização do dólar e do crescimento de 1,7 a 1,8 dos EUA, disse que ela acredita que o Brasil terá um crescimento muito mais robusto que eles com os nossos (!?) 2,2 ou 2,5 previstos. O que será que a dona Dilma entende por robustez? Ser 7º do mundo no PIB e 84º no Índce de Desenvolvimento Humano, antepenúltimo da América Latina, atrás de países como o Chile (44º no ranking), Argentina (45º), Uruguai (48º), Cuba (51º), Bahamas (53º), México (57º), Panamá (58º), Antígua e Barbuda (60º), Trinidad e Tobago (62º), Costa Rica (69º), Venezuela (73º), Jamaica (79º), Peru (80º), e Equador (83º)
É impressionante a falta de bom senso nesse estilo lulista de fazer política da Dilma, ou mais especificamente, de reproduzir as palavras daquele que está nos bastidores e que nunca saiu da presidência, segundo ela mesma. Para o PT, estar contra os EUA é mais importante do que a favor de uma vida digna para os brasileiros. Como eu disse, é uma questão de foco... de objetivo, coisa que o PT nem faz ideia do que seja.
O PT não consegue e não sabe ser a favor de nada. A única especialidade dele é ser contra. A comissão da Verdade não é a favor da verdade, mas contra o governo militar; implantar o bolivarianismo não é ser a favor do comunismo, mas ser contra os EUA; apoiar o governo ditador do Irã e da Coreia do Norte não é ser a favor da soberania desses países, mas de ser contra os opressores do hemisfério norte; liberar verbas para seus aliados não é ser a favor de melhorias para o povo, mas de lutar contra a oposição... e por aí vai.
Enfim, o negócio do PT é ser contra porque não sabe fazer outra coisa. E nessa obstinação de ser contra, incluiu o povo brasileiro e sua dignidade mínima de ser humano. O povo está sendo usado para seus objetivos globais, como massa de manobra. É o PT contra o mundo e contra ele mesmo.
Madre Teresa de Calcutá às avessas.
Complemento com o comentário de hoje cedo do Carlos Sardenberg "Crescer 2% com inflação de 6% é pouco para o Brasil": clique
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