domingo, 12 de maio de 2013

Se você não se acha idiota, muitos políticos acham.

Vamos lá... tente ao menos uma vez na vida prestar mais atenção no que está acontecendo com o seu país. Largue um pouco sua bandeira partidária, pare de olhar para seu próprio umbigo e tente se informar um pouco mais. E sem esse papo furado de imprensa golpista local e mundial. Você não é tão ingênuo assim e sabe muito bem em quais jornais, revistas e notícias pode acreditar. Números não podem ser manipulados, passando de negativos para positivos e vive-versa. Fotografias e vídeos da imprensa podem ser retocados e melhorados, mas não ao ponto de mudarem ou inverterem realidades. Vamos lá... tente ao menos uma vez, caramba!

Estão nos comendo pelas bordas, como mingau.

Não importa se os mais conscientes que não consideram o governo Dilma bom ou ótimo representam apenas 38% da população brasileira. São 76 milhões de cidadãos e cidadãs, número superior à população de muitos países. Sete vezes a de Portugal, uma vez e meia a da Espanha, mais que uma Itália, quase uma Alemanha e por aí vai. Deveríamos ser muito mais fortes e representativos do que somos, mas nossa indiferença e omissão estão matando, pouco a pouco, o Brasil promissor que o mundo inteiro vê, exceto nós mesmos.

Esqueçam Dilma, PT, PMDB e seus ali(en)ados. Esqueçam PSDB e partidos da oposição. Concentrem-se nos números abaixo:

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano". Classifica-os como "desenvolvidos" (desenvolvimento humano muito alto), "em desenvolvimento" (desenvolvimento humano médio e alto) e "subdesenvolvidos" (desenvolvimento humano baixo). A estatística é composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação e PIB (PPC) per capita (como um indicador do padrão de vida) recolhidos a nível nacional. Cada ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas. O IDH também é usado por organizações locais ou empresas para medir o desenvolvimento de entidades subnacionais como estados, cidades, aldeias, etc. 
O Brasil está em 84º lugar no IDH. Como estamos em 5º no Produto Interno Bruto mundial, isto significa que estamos entre os maiores países produtores de riquezas do mundo e entre os piores em retorno de impostos à população. Temos a maior carga tributária do planeta, mas ela não NÃO RETORNA em forma de educação, saúde, segurança, habitação, empregos, infraestrutura e outras coisas importantes para melhorarmos o nível social e a sociedade em que vivemos.
No IDH, sem incluir países do hemisfério norte, estamos atrás do Chile (44º no ranking), Argentina (45º), Uruguai (48º), Cuba (51º), Bahamas (53º), México (57º), Panamá (58º), Antígua e Barbuda (60º), Trinidad e Tobago (62º), Costa Rica (69º), Venezuela (73º), Jamaica (79º), Peru (80º), e Equador (83º). O que acham disso?
IRBES (Índice de Retorno de Bem Estar à sociedade): é o resultado da somatória da carga tributária segundo a tabela da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) de 2010 e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), conforme dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Quanto maior o valor do IRBES, melhor é o retorno da arrecadação dos tributos para a população.
Entre os 30 países com a maior carga tributária, o Brasil CONTINUA SENDO o que proporciona O PIOR retorno dos valores arrecadados em prol do bem estar da sociedade. Os Estados Unidos, seguidos pela Austrália, Coréia do Sul e do Japão, são os países que melhor fazem aplicação dos tributos arrecadados, em termos de melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos. O Brasil, com arrecadação altíssima e péssimo retorno desses valores, fica atrás, inclusive, de países da América do Sul, como Uruguai e Argentina.
Desempenho da indústria: em 2012 foi o pior entre 25 nações emergentes e importantes economias da América Latina. A queda de 2,6% na produção industrial do país foi, de longe, a mais acentuada do grupo. O Egito, segundo pior colocado, registrou contração de 1,9%. A indústria brasileira como componente do PIB (Produto Interno Bruto) - que, além da produção de manufaturados, inclui setores como construção civil e energia elétrica - também amargou a maior contração no mundo emergente. A queda desse indicador foi de 0,8%. 
Não importa o que éramos na era Sarney, Itamar ou FHC porque não estamos comparando governo "x" com "y". Não vivemos de passado, mas sim deste presente que está moldando o futuro de nossas vidas. Não estamos nem aí com socialismo, comunismo ou bolivarianismo... TODAS IDEOLOGIAS MORRERAM e resta apenas o HUMANISMO que NUNCA foi experimentado. Prezamos apenas a democracia e a liberdade.

Não foi no governo Sarney, Itamar ou FHC que investiram 30 BILHÕES numa Copa do Mundo e nas Olimpíadas que, a exemplo da África do Sul e Grécia, respectivamente, só deram dinheiro para seus organizadores (FIFA e COI), gerando prejuízos incalculáveis aos dois países - financeiros e sociais -, deixando dívidas e estádios, verdadeiros elefantes brancos com bilhões de dinheiro público enterrados. Com esses 30 bilhões - 90% financiado com dinheiro dos nossos impostos - o governo que alega não ter dinheiro para a saúde, educação e segurança, poderia construir 1.200.000 casas populares, 800 presídios, 60.000 escolas com postos de saúde ou mais de 1.000 hospitais com UTI. Com essa dinheirama toda, também não precisaríamos importar médicos cucarachos cubanos para jogá-los em regiões carentes com a finalidade de reforçar acordos entre governos atrasados que descontam seus ódios e mágoas do passado nos cidadãos bem intencionados que os elegeram; para garantir os votos dos miseráveis abandonados por meio do assistencialismo barato e interesseiro, migalhas disfarçadas de fraternidade.

Sem contar a corrupção, câncer que nem conseguimos contabilizar com exatidão, mas que em números aproximados, representa perto de 82 bilhões por ano ou 2,6% do PIB nacional. Mesmo assim, alguns fanáticos impensantes ainda têm a cara-de-pau de defender esses heróis de mentirinha que descontam suas frustrações do passado roubando o erário e indiretamente matando diariamente milhares de pessoas nas filas dos hospitais, nas regiões da seca interesseira e na violência das ruas.

Estamos nas mãos do STF, nossa única alternativa para salvar nossas instituições e a nossa Constituição. Sinceramente, não estou otimista. Anotem aí os ministros que eventualmente poderão frustrar nossos desejos de justiça no maior caso de corrupção dos últimos tempos: Lewandowski, Toffoli e o recente empossado Zavascki (amigos do rei); Carmen Lúcia que também é presidente do TSE e recentemente descartou investigação sobre dinheiro repassado por Valério ao PT e Rosa Weber que já se mostrou completamente insegura em várias decisões no caso mensalão.

E daí? Vai continuar se achando inteligente e continuar brigando por uma ideologia morta? Vai continuar fazendo vista grossa e a ser um otário útil ridicularizado nos bastidores da política pelos maus carácteres que você elege? Vai continuar indiretamente matando famílias, idosos e crianças?

Se você não se acha idiota, a maioria dos políticos que você elege acha. Eles precisam muito de você!


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