Não vou perder meu tempo escrevendo sobre o mensalão, Lula ou dos últimos fatos que envolvem sua secretária especialmente especial e seus lacaios. A imprensa já está se virando muito bem com essas pautas e há artigos, editoriais, teorias e previsões para todos os gostos. E pensando bem, esses escândalos coroam uma fase de cinco séculos de maior ou menor corrupção, desde a carta de Caminha. A mensagem é para os correligionários e filiados do PT e seus partidos alienados, digo, aliados.
As evidências são inquestionáveis e os torcedores fanáticos podem até tentar desqualificar as matérias dos jornais que erraram na marca do perfume francês que a Rose usava, mas vai ficar por aí. Estamos falando de Supremo Tribunal e Polícia Federal. O primeiro com oito ministros indicados por Lula e Dilma e o segundo sob o comando da própria presidente e de seu ministro da (in)justiça. Tentar sair dessa defendendo o indefensável é perder tempo e aumentar a exposição ao ridículo.
Se PT e aliados quiserem sair rápido dessa, vão ter que começar depressa a reconstrução - ou criação tardia - da dignidade de suas legendas. E os que sempre acreditaram num Brasil diferente e apoiaram ingenuamente e de boa fé esse plano maquiavélico de eternização no poder a todo custo, precisam o mais rapidamente possível rever suas posições políticas, mudar de partido ou ajudá-los a reconstruir. Insistir é piorar.
Não, não é só o PT! Todos os partidos que se aliaram e assinaram embaixo sem ler - principalmente o PMDB - estão no meio desse mar de lama. E como ajudaram, direta ou indiretamente, a montar esse esquema de corrupção e roubos "nunca antes visto neste 'paiz'", que agora ajudem a desmontá-lo e desinfetá-lo.
E sugiro começar pelo resgate da simples dignidade de cidadão brasileiro.
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