Para um egoico, um indivíduo que se acha o máximo, muito pior do que xingar sua mãe e falar que ele não tem caráter é dizer que ele é UM NADA. Principalmente quando vaidoso se acha acima da própria lei e - e aí vai outra ofensa mortal - é muito bem pago por nós, seus patrões. Sim... nosso empregado, mas não como um outro qualquer, pois, um funcionário de uma empresa privada não receberia tanto pelo que tem obrigação de fazer e muito menos pelo que não fez e não faz. Num emprego normal, Gilmar Mendes já estaria no olho da rua, procurando emprego como estão outros 14 milhões de brasileiros ou quem sabe dormindo debaixo de uma ponte qualquer.
Gilmar Mendes é UM NADA. Um funcionário público Denorex, aquele que parece, mas não é. Sua atitude ontem de tentar desmoralizar o Ministério Público não foi juvenil como ele alegou ser o comportamento dos procuradores, mas sim infantilmente ridícula. Centenas de gilmares não fazem um Deltan Dalagnol ou meio Sérgio Moro. É preciso muito mais do que uma simples toga e um título de ministro escolhido para o Supremo. É preciso caráter ilibado, mas não com ilibação reconhecida pelo Presidente da República e depois sabatinado por um Congresso vergonhoso que também aprovou Dias Toffoli e outros "ilibados" de notório saber jurídico que estão por lá.
"Há dez anos, o jurista e professor da USP Dalmo Dallari publicou artigo que gerou polêmica em que sustentava: 'Gilmar Mendes no STF é a degradação do judiciário brasileiro'. Agora, ele reafirma e diz mais: 'Há algo de errado quando um ministro do supremo vive na mídia' " (Pragmatismo Político)
Gilmar Mendes é UM NADA. É apenas mais um que integra nossa coleção compulsória de figurinhas repetidas deste país de instituições falidas que se chama Brasil. É mais um que "se acha", mas não faz a menor ideia do que estamos pensando e do que achamos que ele é.
Gilmar Mendes é UM NADA e NADA mais.
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