sexta-feira, 13 de maio de 2016

CULTURA: farinha pouca, meu pirão primeiro!

Alguns da classe artística estão revoltados com o fato da Cultura ter perdido seu status de ministério isolado, unindo-se ao da Educação. Comentar sobre o motivo dessa revolta seria chover no molhado, pois, muitos dos reclamantes ou tiveram projetos culturais com verbas polpudas aprovados, estão aguardando aprovação ou pretendiam submetê-los. Muitas Sabatelas, Sangalos, muitos Jôs, Buarques e Wagners estão possessos. Pois danem-se eles e seus umbigos artístico-bancários!

As pessoas costumam fazer falsa ligação entre inteligência, cultura e intelectualidade. Aliás, essas três palavras - indefiníveis e criadoras de estereótipos - são muito exploradas pelos chatos, arrogantes e pretensiosos.

A lei Rouanet e outros mecanismos de incentivo não serão cortados - talvez liberações mais criteriosas porque hoje é uma grande festa -  e o que importa é esperar e análise das propostas da pasta cultural que foi fundida com o Ministério da Educação. A verba para a cultura era de quase 3 bilhões, mas há um valor significativo que esses egoístas não consideram que é o custo absurdo de toda estrutura de um ministério.

Com uma dívida interna que provavelmente chegará a 3 trilhões (a maior desde Cabral), o país numa profunda recessão e esses caras vêm fazer beicinho porque a cultura perderá status de ministério?

Vão catar coquinho!

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