A matéria de ontem sobre a espionagem americana é a vida imitando o cinema ou o cinema prevendo o futuro? Amenizando os exageros da ficção, os filmes 2001 Uma Odisséia no Espaço de Stanley Kubrick e 1984 (Nineteen Eighty-Four)produzido naquele ano e baseado no livro de George Orwell escrito em 1940, foram considerados devaneios futuristas quando produzidos. Não vou aqui entrar em detalhes sobre as obras e quem não assistiu aos filmes ou leu os livros vale a pena fazê-lo.
No caso do filme de Kubrick, algumas previsões ainda não se concretizaram, mas muitas delas a tecnologia aeroespacial certamente já realizou. No caso do livro/filme 1984, sem entrar no mérito das previsões ideológicas da oligarquia implantada das três "nações" hegemônicas, o lado da constante vigilância na vida dos cidadãos e dos governos, falsificação de documentos públicos, influência na literatura e na educação entre outras ações coercitivas, representam muito bem o caminho que a humanidade está trilhando.
É óbvio que a espionagem é algo repugnante, independentemente dos motivos que possam alegar, mas hoje há uma distância enorme entre o direito à privacidade e a realidade que presenciamos e maior ainda daquela que não temos conhecimento. Mas será que existe um divisão clara entre mocinhos e bandidos nessa história? Só os EUA espionam ou só eles tem um Edward Snowden para delatar suas ações de espionagem?
Se isto é certo ou errado é uma outra discussão, mas acreditar que a Rússia, Inglaterra, Alemanha, China, França, Israel e outras potências não fazem o mesmo ou coisa muito parecida é acreditar em papai noel. O mundo inteiro está mapeado pelos satélites e o que a Google mostra no Google Earth e StreetView é numa resolução de brincadeirinha de criança. Não duvidem se a verdadeira arma de visualização por satélites permitir leitura labial.
O que fazer eu não sei, pois, trata-se de um pepino para toda a população do Planeta sair às ruas, mas sinceramente, não vai adiantar absolutamete nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Contra-argumente ou concorde, não importa. O importante é exercitar a nossa reflexão.