O mundo será um só quando descobrirem que aquele deus das escrituras ou amórfico da ciência e até o inexistente do ateísmo, sempre foi igual ao que "creou" - ou não - o tudo a partir de um nada inexplicável.
O mundo será um só quando todas as ideologias - experimentadas ou não - morrerem de inanição pela falta de fome de poder e dinheiro; pela falta de líderes e liderados.
O mundo será um só quando notarem que a expansão do Universo, o novo dia, o brotar das sementes e o nascer das flores continuarão indiferentes à vontade do homem, ao seu orgulho pretensioso, infundado e inútil.
O mundo será um só quando restar apenas um ser humano, nem derrotado nem vitorioso; sem ter que lutar por razões; sem referências de certos e errados ou de melhor e pior.
O mundo finalmente será melhor, quando este único ser que restou - suicida em potencial - executar sua única e derradeira vontade.
E a expansão do Universo, o novo dia, o brotar das sementes e o nascer das flores continuarão indiferentes à vontade desse ser (in)pensante que um dia existiu.
(Petrus Falcin)
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