Abre-se hoje no país uma discussão filosófica que tenta definir o maior culpado pela corrupção: o corrupto ou o corruptor?
Que essa discussão se reserve aos filósofos, à polícia e aos tribunais. O povo não deve participar dessa divagação, a não ser pela necessidade de se informar, mas nunca na expectativa de que essa separação entre o joio e o estrume (afinal nenhum dos dois é trigo) possa contribuir efetivamente para estancar a hemorragia da moralidade pública que assola o país.
Para nós eleitores, o importante é desfazer o nó da corrupção, independentemente de qual das pontas do fio aparece na meada, seja a do mau empresário ou a do mau político. O importante é desfazer os nós assim que aparecerem e não será por meio de MAIS LEIS que esses nós deixarão de existir. O problema do país não está na lei, mas no seu cumprimento e no correto julgamento. Parafraseando Lao-Tsé: "Quanto maior o número de leis, tanto maior o número de ladrões"
Somos povo e o povo não pode fiscalizar milhões de empresários. Os políticos são em menor número, somos nós que os escolhemos e representam a boca mais estreita desse funil por onde passa o NOSSO dinheiro que é a fonte principal que alimenta a corrupção.
Portanto, não devemos perder o foco dos holofotes e concentrá-los na POLÍTICA e nos POLÍTICOS LADRÕES, roubem eles em nome do partido, de uma ideologia ou deles próprios.
O resto é vã filosofia e coisa de gente dissimulada.
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