Vamos supor que haja vida depois da morte e que a Terra seja apenas uma etapa do processo evolutivo. E já que tudo foi previsto por um suposto Deus ou Força Maior, vamos supor que tudo aquilo que Ele previu esteja certo. Que o bom esteja certo, o mau esteja certo e o indiferente também esteja. Vamos supor que seja lícito odiar, matar, roubar e trair, da mesma forma como amar, salvar, doar-se e ser fiel. Vamos supor que o desprezo e a compaixão sejam frutos da mesma árvore.
Vamos supor que o mundo seja uma grande ilusão e que o que vemos e sentimos não exista. Que o remorso, a mágoa e a tristeza não passem de falsas emoções e sensações. Que a busca pela felicidade seja apenas um passatempo e não há motivos para nos desiludirmos se não encontrarmos essa felicidade.
Não precisa entender; não precisa se esforçar; não precisa crescer.
Você precisa apenas viver.
Mas, viver o que?
A inércia dos seus medos!
Tic-tac ...
Tudo bem que seja suposição,mas não dá para ser menos determinista e maniqueista?
ResponderExcluirEm vez de certo/errado não dá para pensar em compatibilidade?
Cássia, a eterna contestadora (rs)... o dualismo, embora eu não o aceite, move as leis dos homens. Não são certos e errados... são antônimos. Foi seu inconsciente que leu "certo e errado". Só Nietzsche explica. :o)
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