No entanto, as notícias em relação às últimas trambicagens nas babas do Planalto saíram em TODAS as mídias, com os mesmos fatos, as mesmas primeiras negações, as mesmas posteriores confirmações e as mesmas desculpas esfarrapadas. Sou apartidário, mas não sou idiota e nenhuma criancinha para acreditar nessa história de "Unânime Revolta da Imprensa" ou nessa besteira alegada de perseguição com cara de "Teoria da Conspiração". Nem coisa de psicótico é. É um total menosprezo à média inteligência do povo.
Há um misto de indignação e revolta. Minha vontade é de voltar aos tempos de estudante. Na minha época os estudantes eram despojados e idealistas. Não trocavam suas convicções por nada deste mundo e não tinham medo. A adrenalina era droga permitida, sua produção era interna e não precisava de receita. Estudantes não se vendiam e se indignavam com roubos e com a desigualdade social. Sabiam se organizar e tinham sensibilidade para distinguir uma voz sincera de comando em meio à multidão. E quando o coração batia alto, era como se as palavras de Mahatma Gandhi ecoassem em seus ouvidos: "Quando a verdade fala em mim, sou invencível". Cassetetes e bombas de gás pareciam não fazer efeito. Eles não queriam doações, propinas, empregos ou quaisquer tipos de vantagens para suas entidades representativas. Queriam justiça social, seus direitos de cidadania e poder falar... apenas e tão somente isto. Não consideravam ter algo a perder porque a época era de SER e não de TER. Um ideal valia mais que computadores, carros e roupa de grife. A amizade entre eles era sincera e trair a confiança era pior que a morte. Eram seres mirrados e sem corpos "malhados". Não treinavam jiu-jitsu, caratê e nem frequentavam academias. Eram aquilo ali que todos viam, seja por dentro ou por fora, sem embrulho pra presente. Cabeludos, calças justas e camisetas pra fora. Era pegar ou largar, mas quem pegava sabia o que estava levando.
Ta certo! Vocês, estudantes de hoje, podem me chamar de velho nostálgico e até aceito o rótulo. Mas vocês não fazem a mínima idéia de como é bom recordar a alegria de ter feito a diferença com uma causa nobre na cabeça. Espero, sinceramente, que ainda experimentem esse gostinho de participar das mudanças de uma nova geração. Que um dia possam sentir o doce sabor e o orgulho de fazer história no lugar desse gosto amargo da indiferença.
Os artistas daquela época? Sei lá...devem estar por aí, curtindo suas bonanças de idealistas broxados. Alguns mamando nas tetas e outros escondidos como avestruzes. Os que gritam são poucos. Nos tempos que lhes impunham mordaças os gritos eram bem mais altos. É assim mesmo... bolsos mais fortes, pulmões mais fracos. Na verdade, hoje eles nos forçam a entender que não gritavam por todos, mas por eles mesmos. Músicas bonitas e letras com forte conteúdo ideológico. Salvaram a sua parte desse triste latifúndio, mas como já foi dada, não se abre mais a boca.
Há um misto de indignação e revolta. Minha vontade é de voltar aos tempos de estudante. Na minha época os estudantes eram despojados e idealistas. Não trocavam suas convicções por nada deste mundo e não tinham medo. A adrenalina era droga permitida, sua produção era interna e não precisava de receita. Estudantes não se vendiam e se indignavam com roubos e com a desigualdade social. Sabiam se organizar e tinham sensibilidade para distinguir uma voz sincera de comando em meio à multidão. E quando o coração batia alto, era como se as palavras de Mahatma Gandhi ecoassem em seus ouvidos: "Quando a verdade fala em mim, sou invencível". Cassetetes e bombas de gás pareciam não fazer efeito. Eles não queriam doações, propinas, empregos ou quaisquer tipos de vantagens para suas entidades representativas. Queriam justiça social, seus direitos de cidadania e poder falar... apenas e tão somente isto. Não consideravam ter algo a perder porque a época era de SER e não de TER. Um ideal valia mais que computadores, carros e roupa de grife. A amizade entre eles era sincera e trair a confiança era pior que a morte. Eram seres mirrados e sem corpos "malhados". Não treinavam jiu-jitsu, caratê e nem frequentavam academias. Eram aquilo ali que todos viam, seja por dentro ou por fora, sem embrulho pra presente. Cabeludos, calças justas e camisetas pra fora. Era pegar ou largar, mas quem pegava sabia o que estava levando.
Ta certo! Vocês, estudantes de hoje, podem me chamar de velho nostálgico e até aceito o rótulo. Mas vocês não fazem a mínima idéia de como é bom recordar a alegria de ter feito a diferença com uma causa nobre na cabeça. Espero, sinceramente, que ainda experimentem esse gostinho de participar das mudanças de uma nova geração. Que um dia possam sentir o doce sabor e o orgulho de fazer história no lugar desse gosto amargo da indiferença.
Os artistas daquela época? Sei lá...devem estar por aí, curtindo suas bonanças de idealistas broxados. Alguns mamando nas tetas e outros escondidos como avestruzes. Os que gritam são poucos. Nos tempos que lhes impunham mordaças os gritos eram bem mais altos. É assim mesmo... bolsos mais fortes, pulmões mais fracos. Na verdade, hoje eles nos forçam a entender que não gritavam por todos, mas por eles mesmos. Músicas bonitas e letras com forte conteúdo ideológico. Salvaram a sua parte desse triste latifúndio, mas como já foi dada, não se abre mais a boca.
Aos governantes e políticos, meus desejos sinceros e apartidários de que se contentem com o que já conquistaram ou roubaram. Que não se escondam atrás de suas causas nobres e mintam menos, pois, deixar de mentir sei que é pedir demais. Que ao chegarem em suas casas CONSIGAM olhar SINCERAMENTE de frente e com dignidade para seus cônjuges e filhos, sem precisar imaginar que o dinheiro foi ROUBADO em nome do bem deles mesmos. Que desejem o poder, mas que de vez em quando não cedam à tentação de se eternizarem nele, aceitando perdê-lo em troca de ser povo, de novo, ao menos por algum tempo.
Não se esqueçam de que a maioria escolhe, mas são as minorias conscientes que destronam e ajudam a renascer a esperança de uma nação já habituada à liberdade. A fase é crítica e os acontecimentos já ultrapassaram o nível do suportável há muito tempo. E o pior... vocês fazem isso em nome da igualdade. Da igualdade de vocês mesmos.
Frase tirada da própria bíblia dos políticos: "Nas repúblicas há mais vitalidade, o que não permitirá que os seus cidadãos apaguem a liberdade da memória." - Niccolo Maquiavel
E não existe liberdade sem um mínimo de dignidade. Nós somos tudo e gente assim, não é nada. Gente? Que gente?
Não se esqueçam de que a maioria escolhe, mas são as minorias conscientes que destronam e ajudam a renascer a esperança de uma nação já habituada à liberdade. A fase é crítica e os acontecimentos já ultrapassaram o nível do suportável há muito tempo. E o pior... vocês fazem isso em nome da igualdade. Da igualdade de vocês mesmos.
Frase tirada da própria bíblia dos políticos: "Nas repúblicas há mais vitalidade, o que não permitirá que os seus cidadãos apaguem a liberdade da memória." - Niccolo Maquiavel
E não existe liberdade sem um mínimo de dignidade. Nós somos tudo e gente assim, não é nada. Gente? Que gente?
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Tive hoje a grata surpresa de conhecer o seu Blog. Parabéns! As suas palavras são um alimento para a alma. Estarei acompanhando. Abs
ResponderExcluirmuito bem escrito,expressado e assinado !!!! O PENSAMENTO RETRÓGRADO NA ÉTICA E IDEOLOGIA DA ATUALIDADE É ASSUSTADOR, SINTO-ME NA ERA DAS CAVERNAS QUANDO PENSO SOBRE A REAÇÃO POPULAR AS AÇÕES DE TANTA CORRUPÇÃO DA ATUALIDADE. CRUZAR AS MÃOS E PIOR , REFORÇAR TAIS AÇÕES, SÓ PERMITE VISLUMBRAR AOS MESMOS, UMA ÉPOCA AINDA MAIOR D SERVIDÃO E PASTO!
ResponderExcluirQuando crescer quero escrever como vc! Tuas reflexões me comovem. Te parabenizo pela belas e emocionantes palavras! Obrigada, é inspirador!
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