quarta-feira, 15 de junho de 2022

A REFERÊNCIA DO ELEITOR É O VOLUME DO BERRO

 



Competência, honestidade e histórico na política perderam para gritos, mentiras e ofensas pessoais. O parlapatão, o mal educado e o hipócrita são os preferidos de 85% dos eleitores. Berrar nos palanques dizendo que fará e será o aquilo que o seu passado fartamente documentado e noticiado nega, tem o poder de ensurdecer a lógica, as lembranças e o raciocínio dos abestalhados. Bolsonaro, Lula e Ciro são exemplos desse estilo populista.

Mas também não se engane com a aparente calma do político que destoa desses berradores. Esta é uma outra estratégia que ele usa para conquistar aqueles que se cansam de ouvir xingamentos e acabam se iludindo com a sua fala mansa e teatralmente equilibrada. Simone Tebet é exemplo desse estilo.

Para os que não se iludem com tom e volume de voz, é o passado desses atores e atrizes que falam mais alto do que eles e desmontam esse teatro político mambembe. Não há grito que apague vídeos, gravações e provas de crimes; não há fala mansa que altere votos no Congresso e reedite declarações comprometedoras. Honestidade na política, na vida pessoal e o histórico de realizações não poderiam jamais ser ignorados na escolha de um candidato. Porém e infelizmente, é o fanatismo e a ignorância que hoje decidem o presente e o futuro desta triste nação.

Recomendo a leitura do excelente artigo de Ricardo Kertzman na revista Isto É (link abaixo). Votaria em Dória como segunda opção, depois de Sergio Moro. No entanto, como eu já havia falado, ambos foram "limados" da disputa pelo PSDB de Aécio Neves, MDB de Renan Calheiros, Cidadania de Roberto Freire e União Brasil de Caiado, ACM Neto e José Agripino, numa manobra orquestrada pelo Centrão. Sim... partidos neste país têm donos. E da pior espécie!

"Coincidentemente", Moro e Dória eram os únicos fichas limpas dessa tal de "Frente Democrática" fake, criada e manipulada a serviço dos bandidos políticos do Centrão.

Artigo de Ricardo Kertzman (aqui)

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