sexta-feira, 15 de junho de 2018

O INIMIGO NÚMERO UM DOS BANDIDOS, DOS AMIGOS DOS BANDIDOS, DOS CIUMENTOS, DOS INVEJOSOS E DOS VAIDOSOS

Não bastasse a legião de bandidos políticos, de beneficiários da corrupção e de militantes alucinados, no Brasil quem defende as leis é obrigado a lutar também contra ciumentos, invejosos e vaidosos. Esse último grupo é bem heterogêneo, composto de alguns magistrados, jornalistas, artistas e outras figuras públicas que têm o hábito de cultuar o próprio ego.

Em qualquer país civilizado do mundo, um juiz probo é reverenciado por pessoas honestas, mas aqui na Banânia sua luz incomoda e irrita alguns que o criticam sob o pretexto de não deixá-lo convencido. Este é um caso típico de projeção psicológica, ou seja, quando nossa mente projeta certas características negativas que temos num sujeito externo, negando a sua posse e tentando afastá-las de nós.

Está claro de que estou falando do juiz Sérgio Moro. Se ele recebe um prêmio, esse grupo egóico o critica. Se é convidado para falar sobre o combate à corrupção num evento no Brasil ou no exterior, ele é criticado. Em resumo, se ele não fosse receber o prêmio e mandasse um representante dar a palestra em seu lugar, ele seria criticado da mesma forma. Moro sempre será criticado por essas pessoas, seja por fazer ou por deixar de fazer.

Quando eu o defendo ouço sempre os mesmos argumentos. Dizem que estou cultuando heróis e que Moro não faz mais do que a sua obrigação.

Eu não tenho heróis funcionários públicos, sejam eles políticos ou juízes. No entanto, nada me impede de elogiá-los pontualmente e faço uma simples comparação. Funcionários públicos são nossos empregados e eu sempre elogiei meus funcionários quando mereciam ser elogiados, não só como reconhecimento pelo excelente trabalho como também para que outros se espelhassem neles. Fazendo isso eu os transformava em em heróis ou simplesmente estava sendo justo com eles? Um bom histórico não concede imunidade a nenhum profissional, mas nos faz ponderar pequenos e eventuais erros que ele eventualmente cometa.

Até outubro do ano passado, Moro havia julgado 35 processos em (três anos e meio) e tinha 44 ações em aberto. Suas sentenças foram confirmadas e algumas vezes agravadas pela segunda instância (TRF4). Uma performance nada desprezível.

Na minha opinião, Moro, Ministério Público e Polícia Federal deveriam ter apoio quase que irrestrito da população trabalhadora e decente deste país. Caso contrário estaremos perdendo uma oportunidade única de colocar os corruptos em seus devidos lugares (nos tribunais e na cadeia, por exemplo) e o Brasil nos trilhos. Não se preocupem, pois, pessoas honestas sabem muito bem usar o seu bom senso para estabelecer limites de apoio e competência.

Não acreditem nesses sofistas do Estado de Direito que costumam cooptar mentes incautas, estilo Reinaldo Azevedo e outros. Não acreditem muito esses juristas de fim de semana que se apoiam na tese objetiva do trânsito em julgado e na subjetiva do amplo direito de defesa para proteger seus cúmplices e apaniguados.

Sugiro que assistam ao vídeo que estou postando abaixo. Nele vocês verão que esse "Estado de Direito" de que eles tanto falam, no Brasil foi feito apenas para garantir a boa vida de bandidos e criminosos.


Um comentário:

  1. Ninguém comentou ainda? Pois então ...

    são tantas coisas. Primeiro, parabéns!!!

    Política não é minha praia. Me declaro uma ignorante. Tem muito a ver com a minha não mais tolerância a tensões e stress. Feliz de encontrar, também o que eu penso, o que acho, o pouco que sei, tão bem escrito, tão bem falado. Obrigada.

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