segunda-feira, 17 de julho de 2017

A GLOBO, A RECORD, A GERAL E AS NUMERADAS COBERTAS

Existem duas maneiras de ver o caso da Globo. A primeira é incluí-la em TODOS os casos de corrupção, investigá-la normalmente e prender os culpados, como se faz com bandidos contraventores. A segunda é usar o caso para justificar roubos e livrar a cara de outros bandidos, como os que estão no poder.

Infelizmente a política estilo futebolística, aquela de torcidas que culpam o juiz pela derrota, culpando-o por haver expulsado o jogador do seu time ou ter invalidado um gol em impedimento, é uma das principais causas desse caos em que nos meteram. No Brasil existe a culpa relativa, o bandido bom ou o menos ruim.

A denúncia da Record embora seja séria e bombástica, é daquele estilo roto falando do esfarrapado, pois, é outra que foi e é beneficiada por brechas de lei muito bem aproveitadas pelo bispo Edir Macedo e sua religião que são beneficiados por isenção fiscal e são investigados por lavagem de dinheiro. É só ver os casos fartamente noticiados pela imprensa ( http://veja.abril.com.br/politica/como-a-universal-lava-o-dinheiro-doado-pelos-seus-fieis/ ).

No fundo, essa briga tem outros motivos, bem distintos do desejo de se fazer um país decente e, infelizmente, vai se transformar numa nova guerra de torcidas. Torcidas que estranhamente odeiam o assalariado William Bonner (como se ele fosse responsável pela linha editorial da Globo), que odiavam também o petista Paulo Henrique Amorim, mas que agora poderão relativizá-lo e adorá-lo. Amorim demitido da Globo e que mamou nas tetas do governo (nosso dinheiro!) com seu blog durante longos 15 anos, defendendo Lula e sua quadrilha.

Enfim, o Brasil é o país dos bandidos relativos, dos crimes relativos, das leis relativas, da justiça relativa, da desonestidade e da honestidade relativas.

Da burrice e da estupidez absolutas também.