quinta-feira, 26 de março de 2015

Roubos: 220 mil escolas com postos de saúde

Quando nós, cidadãos comuns, ouvimos falar em bilhões pra cá e bilhões pra lá, não cabe na nossa cabeça o que esses números significam. Pra mim, por exemplo, é o mesmo que ouvir um astrônomo dizer que a Galáxia de Andrômeda fica a 2.538.000 anos-luz da Terra, pois, mesmo sabendo que 1 ano-luz é 1 ano viajando na velocidade de 300 mil quilômetros por segundo, ou um avião voando a 1 bilhão de Km/h, não vai caber do mesmo jeito. A mesma dificuldade eu tenho pra imaginar o tamanho do cofre que caberia R$ 100 bilhões em notas de 100 e 50 Reais, mesmo que convertidas em Dólares ou Euros.

E esses ladrões do bem público falam em milhões como se fosse dinheiro de pinga, ou melhor, de garrafas de Blue Label que é a cachaça deles. Vamos então a um exercício pra trazer a gente de Andrômeda pra Via Láctea, pro Sistema Solar, pra Terra, América Latrina e, finalmente, pra este nosso país pré-bolivariano.

Pra não dizer que estou sendo exagerado ou pessimista, vou me restringir ao que foi publicado na imprensa, sem estimar ou pensar no que ainda falta aparecer, ou seja, desse valor que parece ser apenas a pontinha de um iceberg que daria pra afundar uns 300 Titanics, transatlântico que em valores corrigidos, custaria hoje US$ 150 milhões cada um pra construir. É preciso incluir também o prejuízo da Petrobrás que também é dinheiro público, sem contar as ações milionárias que a empresa terá de pagar.

Vamos lá então. São 10 bilhões da Operação Lava Jato (movimentação de Yousseff) + 19 bilhões da corrupção no Tribunal da Receita (essa é de hoje, fresquinha) + 81 bilhões de prejuízo da Petrobrás = 110 bilhões. Ta faltando o Mensalão (120 milhões, café pequeno), a Copa do Mundo, Olimpíadas, financiamentos do BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica, mensalão Tucano, Metrô e os que ainda virão. Como esses números cabem nas contas correntes dos ladrões, mas não nas nossas cabeças, aí vai uma ordem de grandeza, ou de pequenez moral desses bandidos:

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110 BILHÕES equivalem a:
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- 220 mil escolas com postos de saúde, ou,
- 4,4 mil presídios, ou,
- 4 mil hospitais com UTI, ou,
- 4 milhões de casas populares, ou,
- 350 mil Km de estradas (27 voltas em torno do Planeta), ou,
- 120 portos ou terminais marítimos,
- ou investimentos em qualquer outra coisa pro país

E aí? Ainda ta feliz porque seus heróis roubaram menos, roubaram mais ou ainda não foram descobertos? Seu trouxa!

(...)

domingo, 22 de março de 2015

MINHA VISÃO DEFINITIVA SOBRE POLÍTICA E CORRUPÇÃO (... e não me encham mais o saco!)

Estou um pouco cansado de ver posts "insinuando" que outros partidos também são corruptos. Estou pouco me lixando com o PT, PSB, PSDB, PMDB e qualquer outro "P" de partido. Na MINHA OPINIÃO, TODOS os partidos tiveram e têm captação ilícita, seja por meio do Mensalão do Congresso, Mensalão de Minas, Petrolão, Metrolão, empresas de fachada, vaquinhas pra caixa 2 e seja lá o que for. Pra mim, política não é jogo de futebol e, se fosse, qualquer lado que ganhasse nesse quesito TODAS as torcidas perderiam.

Certo... a corrupção sempre existiu, assim como roubos e assassinatos sempre existiram. E isso não acontece só desde Vargas, Collor, FHC, do descobrimento do Brasil, mas ocorre desde o Gênesis quando Caim matou Abel por ciúmes ou Moisés desceu da montanha com a tábua dos 10 mandamentos e encontrou aquela zona toda de promiscuidade entre os hebreus.

No entanto, se descobrirem que a história de Caim e Abel é mentirosa, que a festa dos hebreus não existiu, que Pero Vaz de Caminha não pediu emprego ao rei de Portugal pra seu sobrinho, que Vargas não se suicidou por causa do mar de lama, que a Elba de Collor era na verdade um fusquinha 66 ou se o cartel das construtoras existe desde 1990 e não de 1999, tudo isso não fará nenhuma diferença pra minha vida ou dos 200 milhões de brasileiros que vivem hoje neste país.

Por que sou mais contundente com o PT e PMDB? Porque HOJE, AGORA, não faria diferença nenhuma investigar e punir PRIMEIRO os roubos do passado pra só depois justificar este presente injustificável. O que faz diferença mesmo é acabar com essa roubalheira do PRESENTE. Está bem... investiguem, julguem, condenem e prendam os corruptos lá de trás, sejam eles de qualquer partido, mas a PRIORIDADE é o presente, pois, é ele que está acontecendo e fazendo diferença em nossas vidas JÁ... AGORA! Vamos fazer o que? Perdoar essas criancinhas políticas de hoje porque estão roubando devido ao mau exemplo que tiveram dos políticos adultos do passado? Ah, vamos lá, gente! Isso é conversa de louco fanático pra torcedor dormir!

Outra conversinha idiota é aquela de que o brasileiro precisa primeiro parar de subornar o guarda pra depois poder exigir que se acabe com a corrupção. Isso é coisa de sociólogo que fica com a bunda na cadeira elaborando a defesa de sua tese de mestrado sobre a origem da impunidade e das injustiças sociais. É lógico que essa cultura existe e também precisa mudar, mas qual o percentual da população que faz isso e qual a dos políticos que roubam? Essa mudança cultural do povo levará gerações, mas a dos políticos pode acontecer agora!

Pra mim a situação tem que ser resolvida de forma pragmática, da frente pra trás; de hoje pra ontem. Não vou ser feliz no passado, fazer supermercado, pagar minha conta de luz e de água ou procurar emprego em 1999.

E não me encham mais o saco!

(...)

sábado, 21 de março de 2015

Aquecimento Global - O Futuro é hoje

Impressionante! E o que tem retardado essa conscientização é a contra-informação de cientistas pagos por interesses econômicos para provar o contrário, coisa que aconteceu também quando as indústrias de tabaco bancavam cientistas e jornalistas para que amenizassem os malefícios do cigarro, aquele retratado no filme "O Informante" com Al Pacino. Eu sempre digo para não jogarem tudo no mesmo saco, ou seja, diferenciar o capitalismo do capitalismo-selvagem, aquele do lucro a todo custo, o que inclui do futuro do Planeta e da humanidade. Faltou neste vídeo relatar um problema que alguns cientistas estão levantando e que não se resume ao simples derretimento das geleiras, mas da libertação de vírus e bactérias adormecidas há milhares ou até milhões de anos e que a ciência ainda não está preparada para enfrentá-los, trazendo uma avalanche de novas doenças. Este filme deve ser repassado para o maior número de pessoas. Estou fazendo a minha parte. Faça você também!

OBS: Para ativar a legenda em português, clique em "Subtitles" no canto direito inferior da tela e escolha "Portuguese, Brazilian"


terça-feira, 17 de março de 2015

A arte de distorcer pesquisas de opinião

Após a infeliz e metodologia de cálculo usada pelo DataFolha para estimar a presença do público na Av. Paulista, a Folha de S. Paulo de hoje coroa seu puxa-saquismo-uLULAnte e indisfarçável com a manchete "produzida" pelo mesmo instituto de pesquisas, minimizando a revolta contra Dilma e colocando a corrupção como ponto central das manifestações. Quem ler a matéria chamada "A maioria foi às ruas contra a corrupção" (sim... é matéria mesmo e não um artigo de colunista) notará que o instituto e o jornal se superaram desta vez! Tentam jogar um bote salva-vidas nesse mar de lama para salvar a presidente e desassociá-la dessa vergonha nacional, como se fosse possível separar prótons e nêutrons com as mãos.

O Grupo Folha não tem vergonha na cara. Chego à conclusão de que contratou colunistas como Reinaldo Azevedo apenas para atenuar, diversificar e gerar demanda. Esse tipo de jornalismo "desinformativo" e tendencioso precisa ser rechaçado.

Minimizar a realidade e potencializar o irrelevante. Essa é e sempre foi a tática da contra-informação, o modus operandi da imprensa vendida. Esse método, tão manjado e antigo, não sobreviverá neste século de descentralização da informação, mas enquanto ele estiver na UTI, ainda dará pra ganhar uns trocados.

Dois milhões em verbas governamentais, fora as pesquisas. Ahh, Follha... não subestime seus leitores, principalmente em época de revolução... da consciência.

EM TEMPO - 11:30: Mudaram a chamada de novo. Vamos ver quantas vezes a UOL muda a chamada pra mesma matéria? Será que ainda hoje ela muda pra "A maioria foi às ruas contra a corrupção no governo Dilma"?


EM TEMPO II - 11:30: Mudaram outra vez. Agora tiraram Dilma e colocaram o Aécio pra politizar o movimento.


A editoria do Palácio do Planalto está atenta!


http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/03/1603885-maioria-foi-as-ruas-contra-corrupcao-diz-datafolha.shtml

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segunda-feira, 16 de março de 2015

Respirando verdades - A Grande Conciliação de 85 (Elio Gaspari)



Para os jovens (e alguns adultos que só vociferam sem conhecer bem a história), recomendo esse texto de Elio Gaspari que "respira" verdades. Se tiverem paciência e boa vontade, lógico.

A GRANDE CONCILIAÇÃO DE 1985

ELIO GASPARI 15/03/2015

Hoje completam-se 30 anos da manhã em que o último general da ditadura deixou o Palácio do Planalto pela porta lateral, e o Brasil retornou ao regime democrático. Foi um dos melhores momentos da História nacional. O país estava arruinado, o governo não tinha rumo, a divisão entre a rua e o “sistema” (nome dado ao aparelho de segurança do regime) parecia irremediável. A campanha pelas eleições diretas para presidente, a maior mobilização popular de todos os tempos, atolara no Congresso. Durante o governo do general João Figueiredo tudo o que podia ter dado errado, errado dera. As coisas iam tão mal que, um ano antes, Paulo Maluf parecera um candidato imbatível na disputa pela Presidência da República. E deu tudo certo. Tancredo Neves foi eleito.

Aquele homem suave costurara a maior conciliação política da História brasileira. A conciliação de Tancredo foi a única que partiu da oposição. Isso diferenciou-a de episódios anteriores. D. Pedro I proclamara a Independência, mas era o herdeiro da coroa portuguesa. O Marquês de Paraná pacificara o Império, mas estava na chefia do governo. Os generais derrubaram Getúlio Vargas em 1945, mas haviam ajudado a fazer o Estado Novo. Tancredo jamais aproximou-se da ditadura. Como o meia-direita Didi, jogou parado (“quem tem que correr é a bola”) e o arco de interesses que chegou ao poder em 1964 teve que se aproximar dele.

Tancredo conseguiu isso porque seu jeito modesto escondia uma rara cultura, conhecimento histórico e extensa experiência administrativa. Ninguém prestou atenção quando ele se despediu do Senado, em 1982, louvando o Marquês de Paraná. Ele fora primeiro-ministro, diretor do Banco do Brasil, numa função que hoje é desempenhada pelo Banco Central, ocupara a Secretaria de Finanças de Minas Gerais e governara o estado por pouco mais de um ano. Num tempo de sôfregos como Lula, Maluf, Figueiredo e Leonel Brizola, deixou a bola correr.

Como as colunas quebradas das ruínas romanas, Tancredo tornou-se uma peça incompleta, até enigmática, pois não tomou posse e só chegou ao Planalto morto. Como é impossível saber-se o que seria o governo de quem não o exerceu, a restauração democrática confundiu-se com a anarquia econômica e administrativa deixada pelos generais. Não era pouca coisa: a maior dívida externa do mundo, inflação de 226,7% ao ano e uma queda 19,1% na renda per capita dos brasileiros.

Passaram-se 30 anos e o êxito dessa grande figura — a restauração democrática — é ofuscada pelo desapreço que os radicalismos dedicam à maneira como se chegou a ela — a conciliação.

Tancredo e Ulysses, a rivalidade benigna
Tancredo Neves jamais chegaria à Presidência da República sem a ajuda de Ulysses Guimarães, o campeão da batalha pelas eleições diretas. Eram rivais. Assim como a conciliação de 1985 é um grande momento, a rivalidade desses dois homens tem uma linda história. Rivalidades fazem parte da vida. Na política, predominam as malignas: a de Lula com Fernando Henrique Cardoso, a de Carlos Lacerda com quem quer que fosse, ou a de Leonel Brizola com seu cunhado, João Goulart. O deputado Thales Ramalho, um dos sábios de sua geração, dizia que Tancredo e Ulysses dançavam conforme uma coreografia que só eles conheciam.

No ocaso da ditadura, os dois estavam juntos. Se a campanha pelas eleições diretas fosse vitoriosa (coisa em que Tancredo não acreditava), o candidato a presidente seria Ulysses Guimarães. No Colégio Eleitoral, Tancredo poderia derrotar Maluf. Pela lógica antropofágica um poderia sabotar o outro. Deu-se o contrário, ambos apoiaram os movimentos do outro. Com uma coreografia especial, nenhum dos dois tentou crescer reduzindo o tamanho do outro.

A transação do PT
Em 1984, às vésperas da votação que derrubou a emenda constitucional que restabelecia a eleição direta para a Presidência, o nome de Tancredo surgiu como uma alternativa para um governo de transição.

Lula, grão-senhor do PT, fulminou a ideia: “A proposta de Tancredo Neves não é de governo de transição coisa nenhuma. É uma proposta de transação”.

Ele atirou no que viu e acertou no que não viu. A brincadeira com as duas palavras estava no título de um grande livrinho publicado pela primeira vez em 1855 e reeditado em 1956. Chamava-se Ação, Reação, Transação, do jornalista Justiniano José da Rocha. É quase certo que Tancredo o lera. À ação democrática dos primeiros anos da independência, correspondera uma reação absolutista, aplacada pela necessária transação da política de conciliação do Marquês de Paraná. Tancredo era, queria ser e foi o homem da transação que levou à restauração democrática.

A memória petista tem o desconforto de lembrar que o partido ameaçou expulsar os três deputados que votaram em Tancredo: Bete Mendes, Airton Soares e José Eudes. Para não ser expulsos, desfiliaram-se.

Em 2005, passados 20 anos, o PT informou que aceitava reincorporá-los.

Delúbio Soares, o tesoureiro do PT à época do mensalão, teve sorte melhor. Ele foi expulso do partido em 2006 e readmitido pelo Diretório Nacional em 2011. Um ano depois, Delúbio foi condenado a oito anos e 11 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal. Desde o ano passado, ele está em regime semiaberto e trabalha na CUT.

O resto
Como os políticos mineiros da época, Tancredo foi acompanhado por um conjunto de tiradas folclóricas. Em muitos casos os personagens tinham folclore e mais nada. No de Tancredo havia uma mistura de elegância e doçura. Um exemplo:

O deputado Marcelo Cerqueira presidia uma comissão mista do Congresso na qual articulava-se o abrandamento de um projeto da ditadura. Tancredo apoiou a apresentação de um substitutivo e Cerqueira propôs que o caso fosse a voto: “Nós votamos com o nosso substitutivo e o resto vota como quiser”. Tancredo corrigiu-o: “Não devemos dizer ‘o resto’. Digamos ‘os demais’”. Desde então, Marcelo Cerqueira diz “os demais”.

Fala Tancredo
Uma das melhores peças da oratória política de Tancredo é um discurso que não fez, o da cerimônia de sua posse. Alguns trechos:

“Esta solenidade não é a do jubilo de uma facção que tenha submetida a outra, mas festa de conciliação nacional”.

“Nosso progresso político deveu-se mais à força reivindicadora dos homens do povo do que à consciência das elites”.

“Desprovido de fortuna, o trabalhador só pode sentir como seu o patrimônio comum da Nação(...). Nada tendo de seu, ou tendo muito pouco, está poupado do egoísmo dos que possuem e disposto a defender a esperança, que para ele está no crescimento do Brasil”.

“A pátria dos pobres está sempre no futuro e, por isso, em seu instinto, eles se colocam à frente da História”.

“A História nos tem mostrado que, invariavelmente, o exacerbado egoísmo das classes dirigentes as tem conduzido ao suicídio total”.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/eliogaspari/2015/03/1602974-a-grande-conciliacao-de-1985.shtml

terça-feira, 10 de março de 2015

Tá bom, FHC... todo mundo já entendeu.

O Estado de S. Paulo: "'Não é hora de afastar Dilma nem de pactuar', diz FHC. Para ex-presidente, PT tenta atribuir impeachment a tucanos e Lula prefere acusar PSDB de 'maus' a querer dialogar."

Minha opinião nessa história é bem simples. Não respeitar a Constituição, seja tirando um governo à força ou não aceitando instrumentos constitucionais - e o impeachment, se for o caso, será - é a mesma coisa. Embora alguns fanáticos - e fanáticos existem em ambos os lados - queiram derrubar e destruir o PT, é óbvio que pessoas inteligentes não querem que o Brasil piore, pois, moramos e temos nossos familiares e empregos aqui. Vamos mudar de país e ficar esperando as coisas se acertarem?

Mesmo considerando que o grande vilão seja o PMDB (e na minha opinião a rameira do Congresso é mesmo a pior vilã) e Temer - que não é lá flor que se cheire - assuma, racionalmente existe chance muito maior de sairmos dessa crise com menos traumas (o que não significa que serão pequenos) do que tentar unir óleo com água, ou seja, PSDB e oposições com o PT no poder.

Embora Temer seja bem diferente do falecido Itamar Franco, não podemos nos esquecer de que o governo Itamar - guardadas as proporções - assumiu um governo em frangalhos, com inflação na estratosfera entre outras coisas, mas com o apoio do Congresso. E foi no governo dele que a inflação foi dominada e as coisas começaram a entrar nos eixos. Não podemos trocar a razão pelo ódio. O sociólogo FHC já cansou de dizer que é contra o impeachment... pronto, todo mundo já sabe. Agora, que tal parar de tentar ser o arauto da paz e ser um pouco mais pragmático? Já estamos cheios de ideologias e filosofias. Em última análise foram elas que levaram a gente pra esse caos.

segunda-feira, 9 de março de 2015

A Morte do Esquecimento

Os governos brasileiros, em todos os níveis, vêm há algum tempo menosprezando a Internet, Whatsapp e outros recursos das redes sociais, considerando-se capaz de esconder a realidade utilizando os meios de comunicação em massa convencionais como rádio, TV e jornais. E bem que tentaram prolongar a vida do velho modus operandi que resistia desde Goebbels, fazendo o mesmo com a Internet, criando blogs bajuladores pagos com dinheiro público e aumentando suas verbas de mídia para influenciar os grandes veículos de comunicação.

Não deu. A comunicação em massa funciona em curtos períodos como os eleitorais, mas aos poucos a verdade surge como um gigante adormecido que desperta e grita. Enganaram-se aqueles que fizeram piadas sobre o gigante adormecido que voltou a dormir porque esse gigante não era o povo, mas sim a verdade.

O esquecimento está agonizando. A verdade adormece, mas não morre.

"A verdade é dura como o diamante e suave como a flor do pessegueiro" (Mahatma Gandhi)