História: O termo surgiu durante a Revolução Francesa (Monarquia Constitucional), em referência à disposição dos assentos no parlamento; o grupo que ocupava os assentos da esquerda apoiavam as mudanças radicais da Revolução, incluindo a criação de uma república ou o parlamentarismo da Inglaterra e a secularização do Estado.
Esquerda: O termo esquerdista passou a definir vários movimentos revolucionários na Europa, especialmente socialistas, anarquistas e comunistas. O termo também é utilizado para descrever a social democracia e o liberalismo social (diferente do liberalismo econômico, considerado atualmente de direita).
Direita: O termo refere-se geralmente ao conservadorismo e ao liberalismo econômico de livre mercado. Muitos libertários e liberais, porém, recusam esse tipo de enquadramento. A partir do século XX, o termo extrema-direita passou também a ser utilizado para o fascismo, bem como para grupos ultranacionalistas.
Mais por uma questão de simpatia humanística e menos ideológica, optei pela esquerda, mais conscientemente há 20 anos. De de lá para cá, confesso que passei por alguns questionamentos e fases de dúvidas, mas ultimamente tenho dificuldade de me equilibrar no arame da realidade. Até a fraternidade que era um ponto comum entre as duas divisões (ao menos em tese), hoje se mostra desrespeitada na liberdade e na igualdade, as outras duas extensões que compõem o tripé de sustentação da democracia. Na verdade há 8 anos não sou mais nada. Nem esquerda, nem centro e nem direita. Sou humanista convicto. Danem-se esses rótulos com essas ideologias mortas.
Até os termos "elite" e "classe dominante" que eram termos muito utilizados pela esquerda fundamentalista como exemplos de desequilíbrio social, hoje, paradoxalmente, ganharam definições diferentes. Na política, um deputado que recebe R$ 140 mil por mês entre salário e inúmeros outros benefícios, pertence ou não à uma elite ou classe dominante? Qual o poder que tem um empresário honesto diante dos pedágios e propinas praticamente institucionalizados no Brasil? Certo... existem empresários corruptos e corruptores, mas não são eles que fazem leis e as aprovam, muito menos as licitações (conteúdo dessas últimas, talvez).
Enquanto os que se dizem socialistas, comunistas ou de esquerda não apresentarem um projeto que vise a adequação de seus vencimentos e ganhos indiretos à realidade de um país que se diz um feroz combatente da desigualdade social; enquanto houver notícias de que alguns do legislativo, executivo e judiciário continuam recebendo propinas, pedágios e favorecimentos políticos; e enquanto os que se denominam de esquerda continuarem aceitando a existência dessas falcatruas em prol de uma ideologia deturpada e lutando pela impunidade de seus "cumpanheiros" a esquerda continuará entubada na UTI, mantida viva apenas por "aparelhamentos".
Que tal criarem uma nova corrente ideológica para combater essa esquerda esfacelada de hoje: A ESQUERDA CONSERVADORA. Aquela onde ao menos encontrava-se um bocadinho de coerência teórica.
Estou fora... meu negócio hoje é humanismo, mas a partir do momento em que algum partido registrar esse nome e começar a atuar, arrumo outro nome.
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